Soneto para janeiro [2101]

Soneto para janeiro [2101]

Por Glauco Mattoso

Janeiro é mez de contas. Ja não sobra
nem cheiro dos assados natalinos…
Agora é só boleto que me cobra
o carro, a casa, a eschola dos meninos…

Durissimo, sem margem de manobra,
descasco abacaxis, corto pepinos…
Ninguem, mais do que eu dribblo, se desdobra
em meio a proprietarios e inquilinos…

Tentei guardar o decimo terceiro,
mas quem fallou que fica algum dinheiro
no saldo, si a vidinha anda tão braba?

Das ferias volto até mais estressado…
Só tem, de positivo, o mez um lado:
faltando apenas onze, um anno acaba…

Para ler o artigo completo e outras matérias confira edição de janeiro da revista Caros Amigos, já nas bancas,

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